Conheça as vantagens de ter mulheres na sua loja de materiais de construção

26/08/2019 - 15:09

Quantas mulheres atuam na linha de frente da sua loja de materiais de construção? Um levantamento divulgado pela Revista da Anamaco* (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) constatou que em lojas de materiais de construção que oferecem mix diversificado, são sete homens para três mulheres, enquanto, em lojas especializadas em revestimentos, são seis funcionários do gênero masculino para quatro do gênero feminino.

*Levantamento realizado com 530 revendedores de material de construção de todos os portes e regiões do Brasil. Fonte: Revista da Anamaco (Edição 306)

Essa é uma realidade evidente que os consumidores encontram nas lojas de bairro. Mas os lojistas que resolvem ser exceção têm muito a ganhar com a contratação de mulheres, como o caso da Viviane Freitas dos Santos, de 43 anos, responsável pela loja Disensa Dos Santos, no Rio de Janeiro, apelidada carinhosamente pelos clientes como “a loja das meninas”.

Viviane conta que ao assumir a gestão da loja do pai, em 2004, reformulou todo o layout e percebeu que ter atendentes femininas era um grande diferencial para mantê-la organizada e limpa. Mas este não foi o único fator que levou Viviane a contratar 5 mulheres para atuar na linha de frente com o consumidor: por serem mais pacientes e sensíveis, elas oferecem um atendimento mais minucioso, o que impacta no aumento do ticket médio.

“As mulheres possuem mais sensibilidade para lidar com os consumidores, entender o que querem, além de serem extremamente comprometidas e responsáveis com horário, limpeza e organização. Outro fator é a criatividade para lidar com soluções de problemas e com a inovação”, conta Viviane.

FALANDO A MESMA LÍNGUA

Outro dado apontado pela Revista da Anamaco foi o aumento do número de mulheres como tomadoras de decisão de compras de materiais de construção para obras e reformas.

Para Felipe Dias, proprietário da Disensa Retoque Final, no Méier (Rio de Janeiro) este aumento tem sido significativo. “Elas costumavam ficar no carro e quase não entravam na loja. Hoje entram com o marido ou sozinha e elogiam a loja que ficou mais convidativa, mais bonita, após a mudança de layout que fizemos”, conta Felipe.

Se elas estão cada vez mais presentes nas lojas de materiais de construção, este é mais um motivo para você investir nas habilidades femininas para aumentar a satisfação dos consumidores – e consumidoras – e se diferenciar da concorrência.

Segundo Daniel Pascalicchio, especialista no varejo de material de construção, atualmente, poucos lojistas transformam o aumento da clientela feminina em oportunidade de vendas. Falta criatividade e uma visão de atendimento diferenciada para este público, dois atributos presentes no atendimento feminino.

“Identifico muitas mulheres visitando as lojas. E pergunto aos lojistas: o que e como você vende para elas? A mulher tem uma lógica diferente de compra em relação ao pedreiro e ao dono da obra”, analisa Daniel.

Confira a entrevista completa que realizamos com Daniel Pascalicchio.

Na rede de franquias Disensa, dos 100 lojistas de materiais de construção do Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba e Pernambuco, 23% das lojas possuem mulheres à frente ou dividindo a responsabilidade de gestão das lojas.

Conheça também o caso da Glória Jacinta, empreendedora que aumentou 30% do faturamento de sua loja de materiais de construção.


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